SINDVESTSUL - DESTAQUES

Contribuição Patronal 2013

As guias de contribuição Sindical Patronal estão sendo enviadas diretamente as empresas. Mas também podem ser impressas diretamente no link abaixo, ou pelo site da CEF.
Lembramos que esta contribuição está prevista na CLT, com vencimento em 31-01-2013.

Ao acessar o site, localize na lista de sindicato, o código sindical:
90544-5 - Sindicato das Industrias do Vestuário Sul estado RJ.

Acesse aqui.

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sábado, 17 de março de 2012

Alíquota de 1% beneficiaria 90% da indústria têxtil


A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) calcula que mais de 30% das empresas do setor de confecção passaram a pagar mais impostos com a alíquota de 1,5% sobre o faturamento bruto, a título de contribuição previdenciária, medida adotada pelo governo no Plano Brasil Maior e que atualmente não vale para o setor têxtil. Se a alíquota for reduzida para 1% para os dois segmentos, como reivindica a entidade, a expectativa da Abit é que 90% das empresas sejam beneficiadas, ou seja, paguem menos. Acredito que em duas semanas nós teremos a decisão sobre a alíquota, disse o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A discussão sobre a alíquota ficou mais forte com o quadro de desindustrialização se acentuando. A redução de 1,5% é um sinal para o objetivo maior do governo de recuperar a competitividade desses setores. Com a alta taxa de formalização da nossa economia, a tendência é que a carga tributária ganhe peso sobre o Produto Interno Bruto (PIB), mas devemos fazer um plano de longo prazo para a redução dos tributos, diz Fernando Pimentel, diretor-executivo da entidade. Para ele, o governo brasileiro tem que criar uma agenda de desoneração permanente. Não serão medidas pontuais e de curto prazo que resolverão o problema, já classificado como estrutural, disse.
Enquanto o setor têxtil e de confecção discute com o governo a desoneração da folha de pagamento, uma parceria público-privada entre a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex) e a Abit, assinada ontem, garante R$ 17,5 milhões em investimentos em empresas do setor nos próximos 12 meses. O objetivo do programa é ampliar as exportações dessas empresas e promover a sua internacionalização.
Em 11 anos de existência as empresas do setor têxtil beneficiadas pelo programa de exportação da moda brasileira Texbrasil cresceram, em média, 17%, enquanto o crescimento do setor nacional nesse período foi de 7%. Na confecção, as empresas contempladas pelo Texbrasil cresceram 4% no mesmo intervalo, mas o setor no Brasil avançou 2%.
Entre as principais iniciativas do programa está a de promover o conceito de marca nacional para esses dois setores no mercado internacional, o que ajuda a valorizar o produto. Fazem parte do Texbrasil, renovado ontem, 348 empresas, que representam 42% das exportações brasileiras no setor. A expectativa para 2012 é de crescimento de 5% nas exportações.
Publicado em 16/03/2012 no Valor Econômico. Por Carlos Giffoni