SINDVESTSUL - DESTAQUES

Contribuição Patronal 2013

As guias de contribuição Sindical Patronal estão sendo enviadas diretamente as empresas. Mas também podem ser impressas diretamente no link abaixo, ou pelo site da CEF.
Lembramos que esta contribuição está prevista na CLT, com vencimento em 31-01-2013.

Ao acessar o site, localize na lista de sindicato, o código sindical:
90544-5 - Sindicato das Industrias do Vestuário Sul estado RJ.

Acesse aqui.

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Imposto deixa produtos 333% mais caros

A quantidade de impostos nos produtos vendidos no Brasil, especialmente os importados, faz com que aqui se pague por um eletrônico, como o PlayStation 3, 333% mais do que nos Estados Unidos. Com isso, o consumidor do País desembolsa pelo item R$ 2.099, em média, contra os R$ 455,86 (US$ 299,99) cobrados nos Estados Unidos pelo mesmo console. É o que aponta levantamento recente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. O valor leva em consideração o último fechamento do dólar, na sexta-feira, em R$ 1,61.

Itens do vestuário também abocanham as economias dos brasileiros. Jeans estrangeiro custa R$ 259 nas lojas; valor 282% maior do que em terras norte-americanas. Lá sai por R$ 67,80 (US$ 42). Perfumes e tênis também contam com tributação bem diferente - 78,43% e 58,59%, respectivamente. (veja arte acima).

Nos estados americanos, os tributos são estabelecidos por tipo de produto, por meio do IVA (Imposto sobre Valores Agregados), taxa única que varia conforme a região. Miami, que conta com artigos que enchem os olhos dos consumidores, tem alíquota fixada de 6%. Já no Brasil, são no mínimo cinco - Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, PIS/Cofins e Imposto de Importação, multiplicando os preços do item.

SUPÉRFLUOS - O presidente do IBPT, João Eloi Olenike, explica que o IPI e o ICMS têm as duas principais alíquotas e são fontes de recursos, dos governos federal e estadual, respectivamente.

Ambas são as que mais pesam no bolso do consumidor. "Esses produtos são considerados supérfluos, não necessários para a população. Existe o princípio constitucional da seletividade. Quando se aplicam as alíquotas, quanto menos essencial ele for, maior será o imposto e vice-versa", explica.

O que já não acontece na importação de alimentos e materiais de educação, considerados mais essenciais. "É por isso que joias, hiates, carros de luxo e perfumes têm taxas bem altas, em torno de 70%", diz.

Além da mesma forma de graduação das taxas, o economista chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, defende outro pilar para igualar impostos cobrados tanto lá quanto aqui. Para ele é indispensável a mudança na tributação do Imposto de Renda, para que sejam cobradas alíquotas sobre o patrimônio acumulado. "A diferença é que a tributação nos Estados Unidos é proporcionalmente maior para quem ganha mais. Nosso sistema tributário é muito calcado no consumo", avalia Solimeo.

Já Olenike diz que por simples decreto o governo poderia abater ou mesmo zerar o vilão das taxas, o IPI - assim como ocorreu durante a crise de 2009. Mas, hoje, o cenário não deve se repetir. Tudo porque a inflação está acima do centro da meta do governo, de 6,5% ao ano, o que mantém abismo entre os preços.

Fonte:IBPT